
IMOBILIZAÇÃO DO JOELHO
Imobilização do joelho é uma medida terapêutica ortopédica que tem como finalidade estabilizar e limitar os movimentos da articulação. A imobilização do joelho é amplamente utilizada em casos de lesões musculoesqueléticas e pós-operatórios. Ela pode ser feita com o uso de aparelhos gessados, talas, braces, joelheiras ou bandagens. Imobilizar o joelho é indicado para reduzir a dor, prevenir danos adicionais e permitir a cicatrização de joelhos machucados ou que foram submetidos à cirurgia.
IMOBILIZAÇÃO DO JOELHO
A imobilização do joelho é um procedimento médico amplamente utilizado em casos de lesões musculoesqueléticas que exigem estabilização articular imediata ou controle dos movimentos articulares para favorecer a cicatrização. Seja após um traumatismo, uma cirurgia ou no curso de um quadro inflamatório, imobilizar o joelho desempenha um papel essencial para proteger as diferentes estruturas anatômicas que formam a complexa articulação do joelho. A imobilização do joelho consiste na utilização de dispositivos ortopédicos – como aparelhos gessados, talas, braces, joelheiras e bandagens – para restringir a mobilidade da articulação. O objetivo é evitar que os movimentos possam agravar a lesão, reduzir a dor, controlar o inchaço e permitir que os tecidos lesionados se regenerem adequadamente. Em muitos casos a imobilização temporária do joelho é a primeira parte do tratamento. É importante consultar um médico ortopedista especialista em joelho para saber quando se deve imobilizar o joelho, qual método utilizar para a imobilização, quanto tempo deixar imobilizado e quais os cuidados que devem ser tomados quando o joelho está imobilizado. A prescrição correta da imobilização articular do joelho é fundamental para garantir um processo de recuperação eficiente, rápido e seguro.

INDICAÇÕES
Imobilizar a articulação do joelho é indicado nos seguintes casos: entorses moderadas a graves, rupturas ligamentares, luxações patelares, lesões meniscais agudas com bloqueio articular, rupturas tendíneas, fraturas estáveis, pós-operatório de cirurgias ortopédicas, inflamações severas e lesões musculares associadas à instabilidade do joelho. A indicação da imobilização deve sempre ser feita por um médico ortopedista, que avaliará o tipo de lesão, o grau de gravidade, o método de imobilização e o tempo ideal de uso do imobilizador.
COMO FUNCIONA A IMOBILIZAÇÃO?
A imobilização do joelho é feita com um imobilizador, que pode ser um aparelho gessado, uma tala, um brace, uma joelheira ou uma bandagem. A articulação deve ser mantida em extensão ou com o mínimo de flexão. O aparelho gessado é um imobilizador rígido, que não pode ser retirado, para ser usado por vários dias. A tala também é um imobilizador rígido, só que ela pode ser retirada e colocada novamente. Braces são órteses articuladas que permitem o controle do movimento conforme a evolução do tratamento. Já as joelheiras e bandagens são mais usadas nas fases finais do tratamento, oferecendo suporte articular sem bloquear totalmente os movimentos da articulação.
TEMPO DE IMOBILIZAÇÃO
O tempo de imobilização do joelho depende do tipo de lesão que está sendo tratada e da velocidade de recuperação do paciente, que é diferente de pessoa para pessoa. As estimativas gerais são: 3 a 7 dias para entorses leves, 1 a 3 semanas para entorses moderadas, 2 a 6 semanas para luxação da patela e até 90 dias para casos de cirurgias para lesões complexas. O tempo de imobilização deve ser o mínimo possível para o tratamento da lesão do paciente. Imobilizar o joelho por muito tempo pode causar rigidez articular, degeneração da cartilagem, perda de massa muscular e até atraso na recuperação. Muito tempo de imobilização aumenta também a incidência de eventos tromboembólicos.

CUIDADOS IMPORTANTES
Imobilizar o joelho é um procedimento que exige alguns cuidados. O tempo de uso do imobilizador deve ser o que foi indicado pelo médico ortopedista. O joelho deve estar com a pele limpa e seca. O imobilizador deve ficar ajustado, porém sem apertar demais. É muito importante observar sinais de alerta como dormência, formigamento, dedos arroxeados e aumento importante da dor. Nesses casos o paciente deve entrar em contato imediatamente com o médico responsável. A imobilização do joelho pode estar associada a outras medidas terapêuticas, como a retirada de carga do joelho. Em alguns casos o paciente pode pisar com o joelho imobilizado. Em outros casos é necessário usar um par de muletas para não pisar com o joelho imobilizado.
RECUPERAÇÃO
A imobilização do joelho costuma ser apenas uma das etapas da recuperação. Após o período indicado de imobilização, geralmente é indicada fisioterapia para fortalecer a musculatura, recuperar a amplitude de movimentos e prevenir novas lesões. O retorno aos esportes e às atividades do dia a dia deve ser gradual e supervisionado pelo médico responsável.