DOENÇA DE STILL NO JOELHO

DOENÇA DE STILL NO JOELHO

Doença de Still no joelho é a manifestação articular da doença de Still, uma doença rara que pode afetar diversas partes do corpo. A doença de Still no joelho pode apresentar sintomas bastante debilitantes, que afetam significativamente a qualidade de vida do paciente. A doença de Still é uma forma rara de artrite sistêmica que pode afetar crianças e adultos. Febre alta, dores articulares intensas, erupções na pele e inflamação generalizada são os principais sintomas da doença de Still que, apesar de ser uma forma de artrite, manifesta sintomas além do sistema musculoesquelético.

DOENÇA DE STILL NO JOELHO

A doença de Still é uma forma rara de artrite inflamatória sistêmica que pode acometer crianças e adultos. Nas crianças a doença de Still também é conhecida como artrite idiopática juvenil ( AIJ ). Nos adultos a doença também é conhecida como doença de Still do adulto. A principal característica da doença de Still é a inflamação generalizada, acompanhada de febre alta diária, erupções cutâneas e dores articulares intensas. A doença de Still no joelho pode ser bastante incapacitante. O joelho, por ser a maior articulação do corpo, é um local frequentemente comprometido pela doença de Still, que provoca na articulação dor intensa, inchaço, rigidez articular e diminuição dos movimentos.

CAUSAS E FATORES DE RISCO

A causa exata da doença de Still ainda é desconhecida. A doença não é totalmente compreendida. Acredita-se que a doença seja uma forma de resposta imune descontrolada, possivelmente desencadeada por infecções bacterianas e/ou virais. A doença de Still não é uma doença hereditária, mas fatores genéticos podem aumentar a predisposição à doença. Embora a doença possa acometer pessoas de todas as idades, ela é mais comum em dois grupos distintos: crianças entre 2 e 5 anos, e adultos jovens entre 16 e 35 anos. Homens e mulheres são igualmente afetados. Fatores genéticos associados ao antígeno do grupo de genes HLA , infecções, respostas imunes desreguladas, estresse imunológico, estresse físico e mudanças hormonais são os principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença de Still.

DOENÇA DE STILL JOELHO

SINTOMAS DA DOENÇA DE STILL NO JOELHO

Dor articular intensa que piora com os movimentos, inchaço, rigidez articular após longos períodos de inatividade, vermelhidão, calor local, febre alta diária e manchas rosadas ou salmão na pele, especialmente durante os episódios febris, são os principais sintomas da doença de Still no joelho. Esses sintomas costumam surgir de forma cíclica, com períodos de melhora e piora. Em casos mais graves a cartilagem do joelho pode ser totalmente destruída, gerando deformidade articular permanente no joelho comprometido.

DIAGNÓSTICO DA DOENÇA DE STILL NO JOELHO

O diagnóstico da doença de Still é feito através da história clínica detalhada, exame físico do joelho e exames complementares de imagem e laboratoriais. Não existe um teste específico para se diagnosticar a doença de Still. Muitas vezes o dianóstico da doença é feito pela exclusão de outras doenças conhecidas como lúpus, artrite reumatóide, febre reumática ou infecções. No exame de sangue do paciente com doença de Still, a ferritina, o VHS, o PCR e os leucócitos estão elevados. A análise do líquido sinovial serve para descartar infecção. No RX e na ressonância magnética do joelho é possível avaliar danos articulares e o grau do processo inflamatório articular.

TRATAMENTO

O tratamento da doença de Still no joelho visa controlar a inflamação, aliviar a dor e prevenir danos permanentes à articulação do joelho. O tratamento costuma ser uma combinação de anti-inflamatórios não esteroides, corticóides, imunossupressores como o metotrexato, uso de medicamentos biológicos que bloqueiam citocinas inflamatórias específicas e fisioterapia. Com o tratamento adequado, muitos pacientes conseguem controlar a doença e ter uma vida praticamente normal. Em alguns casos a doença de Still pode evoluir para uma forma crônica, com surtos recorrentes e danos permanentes aos joelhos. O acompanhamento médico contínuo é importante e o paciente deve aderir ao tratamento e ao plano de reabilitação prescrito pelo seu médico para garantir o melhor prognóstico possível.