ESCLERODERMIA NO JOELHO

ESCLERODERMIA NO JOELHO

Esclerodermia é uma doença autoimune crônica e rara, caracterizada pelo enrijecimento da pele, e que pode eventualmente acometer o joelho. A esclerodermia, também conhecida como esclerose sistêmica, causa espessamento e endurecimento da pele e, em muitos casos, também compromete os órgãos internos, os vasos sanguíneos e as articulações. A esclerodermia, quando acomete a articulação do joelho, provoca dor, rigidez articular e limitação dos movimentos. A esclerodermia é uma doença que ainda não tem cura conhecida.

ESCLERODERMIA NO JOELHO

Esclerodermia, também conhecida como esclerose sistêmica ou doença do colágeno, é uma doença autoimune caracterizada pela produção excessiva de colágeno, levando à fibrose da pele e de órgãos internos. A fibrose da esclerodermia faz com que a pele fique endurecida. O nome esclerodermia vem do grego “skleros”, que significa pele, e “derma”, que significa pele, refletindo um dos sinais mais comuns da doença que é a pele brilhante e endurecida, principalmente nas mãos e no rosto. Doenças autoimunes são aquelas onde o sistema imunológico, que normalmente protege o corpo, passa a atacar os tecidos saudáveis, desencadeando inflamações crônicas e lesões em diferentes partes do organismo. A esclerodermia pode ser localizada ou sistêmica. A articulação do joelho costuma ser afetada na forma sistêmica da esclerodermia, onde é comum o comprometimento do sistema musculoesquelético.

JOELHO COM ESCLERODERMIA

JOELHO AFETADO PELA ESCLERODERMIA

Na forma sistêmica da esclerodermia é comum o comprometimento do sistema musculoesquelético. O joelho é a maior articulação do corpo e, por esse motivo, ele pode ser significativamente acometido pela esclerodermia. As principais manifestações da esclerodermia na articulação do joelho são: inflamação da membrana sinovial ( sinovite ), fibrose dos tecidos periarticulares, formação de contraturas, calcinoses ( depósitos de cálcio ) e o enrijecimento da pele que recobre a articulação. Essas alterações podem resultar em dor no joelho, limitação dos movimentos articulares, sensação de travamento e dificuldade para locomoção.

SINTOMAS DA ESCLERODERMIA NO JOELHO

Os principais sintomas do joelho acometido pela esclerodermia são: dor intermitente ou persistente, rigidez matinal, inchaço, diminuição da amplitude dos movimentos de flexão e extensão, sensação de pele esticada e/ou endurecida ao redor do joelho e presença de nódulos ou calcificações visíveis e/ou palpáveis ao redor do joelho. A esclerodermia é uma doença rara e os seus sintomas podem confundir o médico especialista. Em alguns casos a esclerodermia pode simular artrite. O diagnóstico diferencial da esclerodermia do joelho deve ser feito com doenças reumatológicas como lúpus, artrite reumatóide e polimiosite.

ESCLERODERMIA JOELHO

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico de esclerodermia no joelho é feito pelo exame físico da articulação e por exames complementares. No RX pode-se identificar calcificações ao redor do joelho. Na ressonância magnética pode-se identificar áreas de inflamação e fibrose anormal dentro do joelho. O paciente deve ser submetido a avaliação reumatológica completa. Exames de sangue são solicitados para detecção de autoanticorpos como ANA, anti-Scl-70 e anticentrômero.

TRATAMENTO

A esclerodermia é uma doença que ainda não tem cura conhecida. A esclerodermia no joelho, consequentemente, também não tem cura definitiva. O tratamento da esclerodermia no joelho visa controlar os sintomas e preservar a função articular. Os principais tratamentos indicados pelos médicos especialistas são: anti-inflamatórios, imunossupressores, sessões de fisioterapia e terapias ocupacionais. A prática regular de exercícios físicos leves ajuda a manter a mobilidade e diminuir o desconforto no joelho causado pela doença.