
PLACEBOS PARA O JOELHO
Placebos para o joelho vêm ganhando cada vez mais atenção nos últimos anos, especialmente entre pessoas que sofrem com dores crônicas. Várias doenças e lesões do joelho podem cursar com dores crônicas como, por exemplo, a artrose do joelho. Embora o termo “placebo” muitas vezes seja associado a algo sem efeito real, diversos estudos mostram que o placebo pode gerar respostas fisiológicas mensuráveis, inclusive no alívio da dor no joelho. Placebos, dentro de certos limites, podem ajudar no tratamento de várias condições que comprometem a articulação do joelho.
PLACEBOS PARA O JOELHO
Placebos para o joelho podem oferecer alívio real da dor e melhorar o bem-estar, especialmente nos casos de pacientes que apresentam dores crônicas na articulação. Placebos são substâncias ou procedimentos sem princípios ativos terapêuticos, como comprimidos de açúcar, cápsulas de gelatina, injeções de soro fisiológico ou soro glicosado e até cirurgias simuladas. Placebos são utilizados principalmente em pesquisas científicas. O objetivo do uso de placebos em pesquisas médicas é comparar a eficácia de tratamentos reais com algo que não deveria produzir efeitos biológicos diretos. No entanto, o que surpreende muita gente é que os placebos podem produzir melhoras reais, graças ao chamado efeito placebo, que envolve fatores psicológicos, emocionais e até neuroquímicos.
MECANISMO DE AÇÃO
A relação entre dor no joelho e placebo é amplamente estudada, especialmente em casos de artrose do joelho, dor patelofemoral, lesões ligamentares leves, condromalácia patelar e inflamações não graves. O efeito placebo ocorre por uma combinação de mecanismos: expectativa do paciente, condicionamento, redução do estresse e ativação de áreas cerebrais que modulam a dor. Quando a pessoa acredita que está recebendo um tratamento eficaz, o cérebro libera neurotransmissores como endorfina, dopamina e serotonina, que ajudam a reduzir a sensação de dor. Se o paciente já experimentos alívio com tratamentos anteriores, o corpo pode repetir a resposta mesmo quando o tratamento atual é um placebo. A ansiedade aumenta a percepção de dor. Placebos reduzem a preocupação e aumentam a sensação de controle. Pesquisas com ressonância magnética mostram que o efeito placebo realmente diminui a atividade em regiões do cérebro associadas à dor. Importante ressaltar, no entanto, que os placebos não atuam na causa física do problema e não devem substituir abordagens clínicas e terapêuticas adequadas e que comprovadamente funcionam.

REDUÇÃO DA DOR NO JOELHO
Placebos ajudam na redução da dor no joelho, mas desde que usados corretamente e dentro do seu contexto. Vários estudos mostram que os placebos podem gerar redução temporária da dor, melhora subjetiva da mobilidade, aumento da confiança para realizar exercícios e diminuição do uso de analgésicos e anti-inflamatórios. Mas, como os placebos não tratam a causa física da dor, eles podem ser usados em associação com outros tratamentos reconhecidamente efetivos com a finalidade de melhorar a percepção da dor e o bem-estar do paciente. Um placebo nunca deve ser o tratamento principal. Ele pode ser usado como tratamento complementar, associado ao tratamento principal.
LIMITAÇÕES DOS PLACEBOS
Placebos para o joelho têm várias limitações. Eles não regeneram a cartilagem, não cicatrizam lesões, não substituem a fisioterapia no tratamento de lesões, não resolvem problemas biomecânicos e não substituem os tratamentos médicos convencionais e consagrados pela ciência. Além disso, o efeito dos placebos geralmente é temporário.
PLACEBOS MAIS COMUNS
Existem vários placebos que podem ser administrados para pacientes com problemas no joelho. Os mais conhecidos são: comprimidos de açúcar, injeções intra-articulares de soro fisiológico, géis e cremes sem substâncias ativas, fitas adesivas coloridas para bandagem, joelheiras, procedimentos térmicos simulados, ultrassom placebo, exercícios de mobilidade placebo e cirurgia placebo. Uma artroscopia para “limpeza da articulação” pode reduzir a dor no joelho do paciente que tem artrose pelo efeito placebo que produz.